segunda-feira, 22 de junho de 2009

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AMIGOS.

Na 2ª feira pp. dia 15 de junho, recebi o pedido de uma suposta "protetora", pedindo-me que buscasse uma cadelinha numa clínica, que havia sido castrada, e teria de voltar para onde veio. Seu destino seria O estacionamento de um Schopping Center na zona sul.

Como de hábito, lá fui eu em ajuda a esta suposta protetora, pegando a pequena cadelinha, muito meiga e bonitinha e levando-a até o local indicado.

Lá chegando, liguei para a pessoa que me solicitou o favor, e perguntei a quem eu entregaria o animalzinho, que inclusive estava de banho tomado.

Resposta: Você solta ela no estacionamento do Schopping Center, que ela se virá, ela não tem dono. Mas esta castrada.

Juro, meus amigos, em toda minha vida jamais havia feito tal coisa com quem quer que seja, humanos ou animais.

Não sei o que me aconteceu na hora que coloquei o pequeno ser para fora do carro, dentro do estacionamento, e o animalzinho me olhando, como me perguntando com seus inocentes olhinhos:

- Vais me deixar abandonada aqui a própria sorte?

Não tive coragem de olhar duas vezes para trás e sai apressado, para não ser seguido.

Cheguei em casa, preparei minha janta, brinquei com meu cachorro que dormia sobre seu edredon, quentinho numa noite fria, vestido que estava e bem alimentado.
Tentei por a primeira garfada na boca do meu alimento, quem disse que ele desceu?

Nada.

Fiquei engasgado, os olhos cheios de lágrimas, pois pensava naquele pequeno ser que deixei "abandonado" a mando de uma suposta protetora. Enquanto meu cão comia e dormia bem.

O que seria daquele bichinho que abandonei, sem comida, sem um agasalho, e que brincava com ela enquanto me dirigia para o seu local de calvário, e que agora estava entregue a própria sorte.

Liguei para minha amiga Elena, narrei o que me aconteceu, e como eu estava me sentindo, não conseguindo nem terminar de falar. Ela disse que iria no local ver se encontrava a cadelinha, e eu me fui para lá também, já eram perto das 23:00h e estavam fechando o Schopping Center.
Minha amiga e eu não a encontramos, infelizmente, pelo menos aquela noite ela estaria dormindo ao relento, e com fome, pobrezinha.

No dia seguinte cedo, quando clareou o dia, já que eu não dormi, ou pensam que preguei o olho aquela noite. Sai mais que depressa e fui para o local atrás daquele pequeno animalzinho lindo, peludinha, mas "abandonado" .

Dei algumas voltas pelo estacionamento, a pé, depois de carro, só sairia dali depois de encontrar o anjo novamente.
Após voltas e mais voltas, e andando a pé em direção ao meu carro, o que vejo, a uns 150 mts. de distância:

Lá estava meu anjinho, sentada, naquela manhã cinzenta, com uma fina garoa fria caindo.
Meio que me ajoelhando, levantei um dos braços, sorrindo, parece que ela me reconheceu. Abanou sua cauda peludinha e veio em passos titubiantes em minha direção. Eu levantei, e em sua direção parti, para finalmente abraça-la, entre lágrimas e pedindo-lhe perdão pelo que eu lhe fiz na noite anterior, e prometi a ela QUE APARTIR daquele momento, ela não seria jamais abandonada nesta vida, eu lhe protegeria, e lhe arrumaria um lar cheio de amor e carinho que ela merecia.

E foi entre choro e alegria que sai com ela, por indicação da amiga Elena a levei para a casa de uma amigo dela, de passagem, até que este anjo tenha um lar definitivo, e serei eternamente, enquanto eu viver, seu padrinho.

Por isso que ponho ela para adoção, quem se habilita a este anjo, já castrada, linda, meiga e carinhosa, jovem e pequenina. anexo algumas fotos, e eu mesmo entregarei na casa do adotante.

Que São Francisco de Assis me ilumine a um caminho bom para este anjo e que Deus do Céu me perdoe esta minha "Cafajestada" , feita com este ser tão inocente e lindo, seu filho também.

Luiz Ferreira Santana

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